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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Brasão da Família Pina / Lemos


Brasão da Família Pina

História:
  • Sobrenome de origem geográfica. Segundo Sanches de Baena, dos Pinários romanos que se estabeleceram no Aragão. O poeta João Ruiz de Sá, confirmando a origem aragonesa, faz vir de Peno (Antenor Nascentes, II, 243). Do radical hindu pina: pote (Coston, 303). Do francês pins: pinheiro. (Anuário Genealógico Latino, V, 61). A família Pina tem a mesma origem dos Pinheiros. Procede dos Pinarios romanos, que se estabeleceram no reino de Aragão, onde fundaram a vila de Pina, de que foram senhores. D. Fernando Fernandez de Pina, embaixador do reino de Aragão, em 1282, acompanhando a rainha Santa Isabel, passou a Portugal. A João Alvares de Pina foi concedido brasão de armas. Era colaço de D. João I, fal. em 1433, rei de Portugal (Anuário Genealógico Latino, I, 76).

  • Nome de raízes toponímicas, parece derivar da vila de Piña, em Aragão. Veio para Portugal na comitiva de D. Isabel, noiva de D. Dinis e depois Rainha Santa Isabel um Fernão Fernandes de Pina, que no nosso país se fixou, bem como seus filhos, que com ele tinham vindo, e através dos quais se transmitiu este nome, já aportuguesado em Pina, deles descendendo vários ramos da mesma família.
  • (Fonte: Genea Portugal)

  • Segundo os genealogistas portugueses, o apelido PINA em Portugal, provém de PINA DEL ERBO. Em 1282, um fidalgo aragonês de nome Fernão Fernandes de Pina, veio a Portugal como embaixador do Rei Pedro de Aragão, negociar o casamento de sua filha Isabel com o rpíncipe português Dinis. Vieram a ser Reis de Portugal e Isabel, senhora de grande virtude, foi canonizada e é uma das Santas mais veneradas em Portugal sob o nome de RAINHA SANTA ISABEL. D. Dinis deu a Fernão Fernandes de Pina a Alcaidaria de Castelo de Vide que casou com uma senhora portuguesa e por cá ficou. Tiveram pelo menos dois filhos. Um deles de nome Diogo Fernandes de Pina e o outro Lopo Fernandes de Pina. Este casou com uma filha de seu irmão Diogo e deste casamento nasceram também dois irmãos de nomes Fernão Lopes de Pina e Diogo Lopes de Pina. O primeiro viveu em Extremós (Alentejo)e deu origem a um ramo dos PINA denominado por PINAS do Sul e o segundo casou na cidade da Guarda e deu origem aos chamados PINAS da Guarda. O Apelido PINA segundo os nossos estudiosos provém de um tal JORDÂO - rico homem que assistiu à morte de D.Afonso II de Aragão em 1196, a quem este Rei terá dado a Vila de PINA DEL ERBO. Foi Jordão de Pina o primeiro a usar esta designação que transmitiu a seu filho Pedro Jordão de Pina, que viveu nos reinados de AfonsoII ,Pedro II e Jaime I de Aragão. Pedro Jordão foi pai de Fernão Peres de Pina - rico homem de Jaime I e do Conselho D.Fernando de Aragão, e este foi pai de Pedro Fernandes de Pina, contemporâneo de PedroIII e de Afonso III de Aragão. Ester Pedro Fernandes de Pina foi o pai do FERNÃO FERNANDES DE PINA que em 1282 veio negociar o casamento de Isabel com Dinis.

  • Pedro Vitales afirma que los de este apellido proceden de la villa de Pina de Ebro (Cuyo nombre tomó) en la provincia de Zaragoza. Añade que los Pina fueron señores de esta villa.
  • También radicaron y tuvieron casas muy antiguas en las ciudades aragonesas de Huesca y Jaca, a las que Mosén Jaime Febrer añade otra en el lugar de Faldeta, en el reino de Navarra.
  • Sancho Pina, infanzón de Jaca, sirvió al rey aragonés don Jaime I en la conquista de Valencia, y cuenta el citado cronista que era muy experto en el arte militar, que armado de una estaca se dio a conocer por su valor en el sitio del Puig y luego en Valencia. El Rey le premió dándole el pueblo de Benidoley, del partido judicial de Denia (Alicante).
  • Ximén Pérez Pina, hijo de la casa solar de la ciudad de Huesca, también pasó a la conquista de Valencia y peleó valientemente durante el sitio de Játiva. Murió repentinamente, con gran pesar del Rey don Jaime I, quién premió generosamente al hijo del citado Ximén.
  • Según se recoge en el "Diccionario de Heráldica Aragonesa" de don Bizén d'O Río Martínez, en tierras aragonesas se documentan portadores de este apellido, radicados en la población de Pina de Ebro, desde el siglo XIII, dimanando con posterioridad ramas del mismo en las poblaciones de Zaragoza y Huesca.
  • Otros Pina llamados Pina de Bernabé, radicaron en el lugar de Mezquita. Así se les documenta en el padrón de dicha población del año 1737, radicando con posterioridad en otras poblaciones.
  • En relación al origen etimológico del apellido y topónimo Pina, en el "Diccionario de Apelidos Españoles", podemos leer que procede del latín pinna, "peña".
  • Armas: Los Pina de originarios de Pina de Ebro, usaron: En campo de azur, corona real cerrada de oro, y debajo de ella, cinco piñas del mismo metal dispuestas en sotuer.


  • Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a família de Crispim Moutinho, fal. no Rio em 1646, que deixou geração, a partir de 1626, com Beatriz de Pina, fal. no Rio em 1679 - por onde corre o apelido Pina (Rheingantz, II, 638). Ainda no Rio de Janeiro, com ramificações em Goiás, destaca-se a família de Braz de Pina, natural de Lisboa. Filho de Manuel da Silva Pina e de Gracia Rodrigues. Deixou extensa descendência de seu cas. com Luiza Bernarda Caetana do Rego, natural do Rio de Janeiro. Os de Goiás, descendem do Sarg.-Mor Fidêncio Graciano de Pina [1769, RJ - 1847, GO], neto daquele genearca carioca, Braz de Pina, que passou a Goiás, depois de uma peleja com um filho do Vice-Rei, D. Luiz de Vasconcelos e Souza. Deixou larga descendência de seu cas., em 1803, em Pirinópolis, GO, com Maria da Conceição Rocha [c.1783, Jaraguá, GO - 1848, GO] (J. Jayme, Pirinópolis, I, 245). Em São Paulo, entre as mais antigas, encontra-se a família de Antônio de Pina, morador em S. Paulo desde 1599, onde deixou geração de seu cas., com Marta da Cunha. Fal. no sertão em 1618 (AM, Piratininga, 137; SL, V, 4). Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Em Pernambuco, registra-se a família de Tomas Nunes de Pina, cujos descendentes se assinavam Pina, Sarfatti (v.s.), Serfatti e Sarfatty. Thomas foi avô de um Samuel Pina [c.1659- ?], de cujo cas., em 1684, com Ester de David Arari, foi pai de Aron de Samuel Sarphati Pina (Wolff, Dic., VI, 17). Heráldica: I - um escudo em campo vermelho, com uma torre de prata, lavrada de azul assente sobre um monte de verde. Timbre: a torre do escudo; II - Outros: um escudo em campo vermelho, com uma banda de ouro carregada de um leão de azul, armado de negro, e acompanhado de 2 pinheiros de verde, arrancados de prata e frutados de ouro. Timbre: uma cabeça de leão de ouro, saindo-lhe da boca um ramo de pinheiro do escudo (Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 76). (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras)
Armas
  • Armas: Os Pinas do Norte, radicados especialmente na Guarda usam: de vermelho, uma banda de ouro carregada de um leão de azul e acompanhada de dois pinheiros verdes, arrancados de prata e frutados de ouro. Timbre: uma cabeça de leão de ouro, saindo-lhe da boca um ramo de pinheiro do escudo. Os Pinas do Sul, fixados particularmente em Montemor-o-Novo, usam: de vermelho, uma torre de prata, aberta, iluminada e lavrada de azul, assente sobre um monte de sua cor. Timbre: a torre do escudo.
Notas
  • Descendentes directos de:
  • Fernão Fernandes de Pina
  • Diogo Lopes de Pina
  • Rui de Pina


Brasão da Família Lemos

História:

A origem dos Lemos remonta às tribos Célticas do período pré-romano.
Especificamente, a tribo da qual descenderam os Lemos foi a tribo dos Lemavos.
Os Lemavos pertenciam à conhecida “cultura casteña” pré-romana de corte céltico, caracterizada entre outras coisas pela construção de núcleos chamados castros, por tinos artísticos comuns, adoração dos fenômenos naturais e de divindades pancélticas como o “Dios Lug” (Deus Lugo).
Sobre os Lemavos conhece-se bem mais do que sobre os outros povos castro-romanos, devido a diversas inscrições datadas dos séculos I e II, que mencionam a existência de unidades militares romanas formadas pelos Lemavos. Em diversos momentos neste período, escritos indicam a presença da formação chamada Cohors I Lemavorum as quais foram achadas nas ruínas da colônia romana de Iulia Valentia Banasa, situada no atual Marrocos. Além desta unidade dos Lemavos, outras inscrições mencionam mais uma formação militar chamada Ala I Lemavorum que estivera no século II em diferentes zonas da península Ibérica e no norte da África. Acredita-se que a partir da vinda desta formação Lemavorum, originou-se o núcleo Fórum Lemavorum, na Gallaecia romana. Segundo historiadores, a denominação Fórum designava comunidades rurais crescidas às margens de estradas, ou nos arredores de um mercado. Portanto, este Fórum Lemavorum pode ser considerado como o embrião primitivo da chamada Terra de Lemos, região localizada atualmente no sul da província de Lugo, na Galícia Espanhola.
Fig. 1 – Galícia Espanhola Fig. 2 – Terra de Lemos
O nome Lemos, deriva diretamente do étnico Lemavos, o qual pode ser rastreado através de documenttos de monastérios medievais, seguindo a seguinte evolução: Lemavos > Lémaos > Lémoos > Lemos, sendo esta uma evolução totalmente regular.
Outra versão sobre o nome que designa a “Terra de Lemos”, significaria “terra úmida, terra fértil”, que parece originar da palavra galega “lama”, em espanhol “limo”.

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